segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Curiosidades :


Óleo de cozinha vira combustível no Ceará

A Petrobras Biocombustível anunciou uma parceria para produzir biodiesel a partir de óleo de cozinha. O acordo com a Rede de Catadores de Resíduos Sólidos Recicláveis do Estado do Ceará foi assinado hoje de manhã em Fortaleza.
A parceria permitirá o desenvolvimento de ações em conjunto para a coleta dos chamados Óleos e Gorduras Residuais (OGR), especialmente o óleo de fritura de restaurantes, hotéis, padarias, lanchonetes, bares e residências de Fortaleza e região metropolitana.

O material será destinado à produção de biodiesel na Usina de Quixadá.
Segundo um levantamento feito pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Infraestrutura de Transporte e Logística de Energia, da Universidade Federal do Ceará, 52 milhões de litros de óleo de cozinha são despejados nos esgotos todo ano.

Inicialmente, serão sete associações e 250 pessoas envolvidas na implantação de um módulo de beneficiamento com capacidade para filtrar 30 mil litros/mês do óleo de fritura coletado. Também será dada a garantia de compra deste óleo, com acompanhamento para gerir a entidade e treinamento para a coleta do OGR.
A parceria também prevê a elaboração de material de divulgação, apoio e assessoria jurídica e inclui outras entidades, como Sebrae, Semam (Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Fortaleza), Coelce (Companhia de Energia Elétrica do Ceará), Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará) e Universidade Federal do Ceará.

Economizar energia..

Hoje é fundamental que todos participem na economia de energia, de água, etc. O planeta agradece! E nós estamos fazendo a nossa parte.

Existem várias maneiras de economizar energia elétrica. Aqui vão algumas dicas:



- Aproveite ao máximo a iluminação natural. Mantenha as Janelas abertas ou fechadas somente com o vidro durante todo o dia. Não feche as cortinas. Se a luz da Janela interfere no monitor ou televisão, opte por alterar a posição dos móveis para não ter de fechar a Janela e acender a Luz.


Ao sair de um ambiente, apague as luzes. Evite deixar televisão, rádio ou outro equipamento ligado àtoa. Prefira o fogão a Gás no lugar do Elétrico ou Microondas.


Mediante o possível, substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes. Atualmente existem lâmpadas fluorescentes compactas de fácil instalação. Elas encaixam-se nos mesmos bocais das lâmpadas incandescentes normais. Custam mais, porém consomem muito menos energia para a mesma iluminação e, de acordo com os fabricantes, duram mais.


O chuveiro elétrico é o maior consumidor de energia elétrica em uma residência normal. Utilize-o da forma mais econômica possível. Não tome banhos demorados. Se tiver de escolher um chuveiro novo verifique a potência do mesmo. Hoje em dia os chuveiros podem consumir, na temperatura do inverno, desde 4400W até mais de 6000W. Para potências menores basta abrir menos a registro para ter água mais quente.


Torneiras elétricas e aquecedores para lavatórios ou bides seguem a mesma regra dos chuveiros. Use com moderação.


Evite ficar abrindo e fechando a porta da Geladeira constantemente. No inverno, com temperaturas menores, não é necessário manter o regulador de temperatura da Geladeira no máximo. Regule-o para um valor suficiente. Normalmente, numa escala graduada, entre 2 ou 3.


Evite secar roupas atrás da Geladeira. Se não tiver alternativa, evite sobrecarregar com várias camadas de roupas. E assim que a roupa secar, retire-a. O condensador, localizado na parte traseira da Geladeira tem a finalidade de dissipar para o ambiente o calor retirado do interior da mesma. Quanto mais obstáculos forem colocados no condensador, mais tempo o motor terá de trabalhar para resfriar o interior até a temperatura desejada. E com isso, consumirá mais energia.


Aparelhos eletrônicos que trabalham com controle remoto (como TV, aparelho de som, video cassete, dvd, etc) ou tem fonte externa (Alguns tipos de impressora, modem externo, recarregador de celular, eliminadores de pilhas em geral, etc), mesmo desligados, estão consumindo energia. É pouco, mas se um aparelho que consome apenas 1W fica sempre ligado(regime 24x7), representará no final de um mês 0,720 KWh (1x24x30). Vários aparelhos neste estado somados, podem dar uma grande diferença na conta mensal. Tire esse aparelhos da tomada, quando não estiver usando.

Reciclando energia

Como todos sabemos as garrafas PET de refrigerante, podem ser reutilizadas de mil e uma maneiras, seja para criar árvores de Natal, enfeites, vassouras e tantos outros itens e produtos.
E uma nova utilidade das garrafas pet’s, é de aquecer água do sol, exatamente isso um aquecedor solar de baixo custo criado a partir de garrafas pet’s e canos de PVC.
Eu achei o vídeo abaixo super interessante, e nada mais justo que estar postando aqui, tanto a critério de informação do que é possível fazer com garrafas pet’s e outros produtos que iriam para o lixo(como caixinhas de leite longa vida) e até mesmo quem procura uma maneira de gastar menos na conta de luz no final do mês, pois tento um aquecedor solar, é possível reduzir consideravelmente o gasto de energia com o chuveiro, um grande vilão das contas de energia no final do mês.

Energias vindo dos vegetais

Bioenergia

O mercado da bioenergia está crecendo rápido em todo o mundo. Bioenergia é a energia gerada apartir de material vegetal (biomassa).

Podemos pensar então em:
Biomass arborícola
Sobra de madeira da indústria (serragem por exemplo)
Vegetais e frutas
Resíduos agrículas, como o bagaço da cana
Certos tipos de esgotos industriais e residenciais

Energia durável e renovável

A energia advinda da biomass é considerada durável a partir do momento que em que pode-se através do manejo correto garantir seu ciclo, por exemplo garantindo o reflorestamento ou replantio. E é renovável no sentido de que toda a energia obtida da biomassa veio de processos biológicos que aproveitaram a energia solar, essa energia se não aproveitada pelos humanos acaba retornando ao ambiente através da digestão e da putrefação das plantas.

A Importância da bioenergia

Garantir a disponibilidade de energia nos próximos séculos
A bioenergia pode contribuir para a redução do CO2 na atmosfera e consequentemente a redução do efeito estufa.
O lixo que é inevitável, pode se tornar útil;
Do ponto de vista econômico, a bioenergia se revela mais interessante do que outra fontes renováveis de energia;
A bioenergia pode se tornar prática muito rapidamente por poder gerar combustíveis tanto sólidos quanto líquidos, e por poder usar parte da tecnologia criada para os combustíveis fósseis;
Redução da importação de energia já que a biomassa geralmente é local.



Técnicas de conversão

Dependendo da tácnica de conversão, a bionergia pode ser transformada nos seguintes produtos: eletricidade, calor e combustíveis.

As técnicas são as seguintes:
Combustão
Gaseificação
Fermentação


Produção de substâncias líquidas

O emprego da biomassa e do lixo para gerar energia está passando por várias modificações.
Atualmente está focada principalmente no aproveitamento de sobras de produção e lixo, na tentativa de recuperar o máximo de energia possível. Pensa-se que num futuro próximo a usinas de carvão começarão a operar também com biomassa, para que gradualmente possa ir substituindo o carvão como produto principal.
E mais para frente com o avanço das tecnologias usinas de biomassa com alto rendimento e geração de energia e gás, deixarão de ser um sonho.

Combustão

Combustão da biomassa libera calor que pode gerar eletricidade. Então podemos ter:
Com produção de eletricidade através de combustão de biomassa em usinas de carvão;
Combustão de restos de madeira para geração simultânea de de eletricidade e calor, ambos aproveitáveis nas indústrias de madeira;
Combustão é a técnica mais desenvolvida, a biomassa já é consumida em muitas usinas de carvão no EUA, onde as usinas de calor também estão partindo para a biomassa.

Gaseificação

Gaseificação é a conversão de biomassa em combustível gasoso. Os principais produtos são hidrogênio e monóxido de carbono. São usados tanto na geração de energia quanto na indústria química. A maioria das técnicas ainda está em estágio de desenvolvimento.

Fermentação

Fermentação é a desintegração da biomassa po uma bactéria anaeróbica para formar uma mistura de metano e dióxido de carbono.
Esse biogás é usado para a geração de eletricidade A fermentação é muito útil em indústrias, elas aplicam esse processo no seu lixo e esgoto para purifica-lo.
Pode se conseguir que esse gás atinja a qualidade do gás natural, podendo então ser usado numa infinidade de outras coisas.







3 R's (Reduzir,Reutilizar,Reciclar)

A praticidade, que prefiro chamar de comodidade leva, às vezes, às criações tecnológicas que resultam cada vez mais no aparecimento de novos tipos de descartáveis.
Lembram-se dos cascos de vidro de refrigerantes que carregávamos para nos abastecer? Não fazem dez anos que foram abolidos de vez, cedendo lugar aos recipientes descartáveis de PET. O próprio vidro, quem diria, passou a aparecer nas embalagens de cerveja como descartável, talvez para competir.
Basicamente, existem duas grandes classes de descartáveis; a primeira que são aqueles produtos que se usam e que se jogam fora de imediato ou em curto prazo (caso das pilhas, por exemplo); a outra classe se constitui daqueles produtos que se usam por um tempo maior e se jogam fora, como exemplo, as lâmpadas, preparadas para durar pouco.
De qualquer forma, os descartáveis fazem um grande mal à Natureza porque, em geral, não se degradam e ainda ocupam lugar nos aterros sanitários, diminuindo as suas vidas e exigindo a busca de outros sítios para novos aterros.
Alguns autores citam a teoria dos 3 R’s quando tratam do assunto resíduo. Vamos, resumidamente, conhecer de que se trata.

O primeiro R significa Reduzir a geração de resíduos.
O segundo R significa Reutilizar o resíduo.
O terceiro R significa Reciclar o resíduo.


Primeiro R (reduzir) : que é a forma mais interessante para a preservação ambiental ou a preservação dos recursos naturais. No nosso dia-a-dia significa, a grosso modo, “não deixar nada no prato que comemos”, ou preparar uma refeição no exato limite das nossas necessidades e ainda aproveitando as cascas.
Se transportarmos esse raciocínio para uma produção industrial, a coisa começa a pegar, visto que a tecnologia da produção passa a ficar um tanto mais complexa. Todavia, há exemplos já postos em prática, como exemplo, a recirculação total das águas de um processo industrial, que reduz o consumo de água.



Segundo R (reutilizar) : Tal forma de tratar os resíduos demanda de muito poder de imaginação, de pouca tecnologia ou de mudança da forma de destinação do resíduo, como exemplo, neste caso, a volta ao uso dos cascos retornáveis. E, no caso da mudança de forma de uso, a reutilização para outra finalidade do resíduo, que pode ser uma embalagem, como exemplo, aquela do filme fotográfico, que poderá servir para guardar comprimidos a granel ou pequenas amostras, ao invés de se jogá-la fora.


Terceiro R (reciclar): aproveitar a matéria prima embutida no resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de produto, como exemplos, os pneus, para produzir tapetes de borracha, a matéria orgânica derivada de restos de alimentos, para produzir fertilizantes ou as latinhas de alumínio, para fabricar outras latinhas.
Cabe comentar, no terceiro R, que o esforço da reciclagem exige sempre um consumo extra de energia e o fato de que, pelo material ser reciclável, haver uma indução cada vez mais crescente de incentivar mais e mais sua produção, na certeza falsa de que se está protegendo a natureza, exatamente com a desculpa da reciclabilidade.
A rigor, todo passo que se pretenda dar e que envolva resíduos, principalmente na introdução em nossas vidas de novos descartáveis, deve ser precedido de muita discussão, visto que as conseqüências poderão ser difíceis de controlar.r ) :

A praticidade, que prefiro chamar de comodidade leva, às vezes, às criações tecnológicas que resultam cada vez mais no aparecimento de novos tipos de descartáveis.
Lembram-se dos cascos de vidro de refrigerantes que carregávamos para nos abastecer? Não fazem dez anos que foram abolidos de vez, cedendo lugar aos recipientes descartáveis de PET. O próprio vidro, quem diria, passou a aparecer nas embalagens de cerveja como descartável, talvez para competir.
Basicamente, existem duas grandes classes de descartáveis; a primeira que são aqueles produtos que se usam e que se jogam fora de imediato ou em curto prazo (caso das pilhas, por exemplo); a outra classe se constitui daqueles produtos que se usam por um tempo maior e se jogam fora, como exemplo, as lâmpadas, preparadas para durar pouco.
De qualquer forma, os descartáveis fazem um grande mal à Natureza porque, em geral, não se degradam e ainda ocupam lugar nos aterros sanitários, diminuindo as suas vidas e exigindo a busca de outros sítios para novos aterros.
Alguns autores citam a teoria dos 3 R’s quando tratam do assunto resíduo. Vamos, resumidamente, conhecer de que se trata.

O primeiro R significa Reduzir a geração de resíduos.
O segundo R significa Reutilizar o resíduo.
O terceiro R significa Reciclar o resíduo.


rimeiro R (reduzir) que é a forma mais interessante para a preservação ambiental ou a preservação dos recursos naturais. No nosso dia-a-dia significa, a grosso modo, “não deixar nada no prato que comemos”, ou preparar uma refeição no exato limite das nossas necessidades e ainda aproveitando as cascas.
Se transportarmos esse raciocínio para uma produção industrial, a coisa começa a pegar, visto que a tecnologia da produção passa a ficar um tanto mais complexa. Todavia, há exemplos já postos em prática, como exemplo, a recirculação total das águas de um processo industrial, que reduz o consumo de água.

Coleta seletiva de lixo

Coleta seletiva de lixo é um processo que consiste na separação e recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Desta forma, os materiais que podem ser reciclados são separados do lixo orgânico (restos de carne, frutas, verduras e outros alimentos). Este último tipo de lixo é descartado em aterros sanitários ou usado para a fabricação de adubos orgânicos.
No sistema de coleta seletiva, os materiais recicláveis são separados em: papéis, plásticos, metais e vidros. Existem indústrias que reutilizam estes materiais para a fabricação de matéria-prima ou até mesmo de outros produtos.Pilhas e baterias também são separadas, pois quando descartadas no meio ambiente provocam contaminação do solo. Embora não possam ser reutilizados, estes materiais ganham um destino apropriado para não gerarem a poluição do meio ambiente. Os lixos hospitalares também merecem um tratamento especial, pois costumam estar infectados com grande quantidade de vírus e bactérias. Desta forma, são retirados dos hospitais de forma específica (com procedimentos seguros) e levados para a incineração em locais especiais.
A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade. Além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresa, também significa uma grande vantagem para o meio ambiente uma vez que diminui a poluição dos solos e rios. Este tipo de coleta é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do planeta. 
Nem todo o lixo pode ser reciclado, pelo menos por enquanto, sendo que estimativas dizem que cerca de 30% do lixo produzido no Brasil não é reciclável.




A reciclagem é umas das alternativas para o tratamento do lixo urbano e contribui diretamente para a conservação do meio ambiente. Ela trata o lixo como matéria-prima que é reaproveitada para fazer novos produtos e traz benefícios para todos, como a diminuição da quantidade de lixo enviada para aterros sanitários, a diminuição da extração de recursos naturais, a melhoria da limpeza da cidade e o aumento da conscientização dos cidadãos a respeito do destino do lixo.

Qual o destino do lixo?

Lixo...

A produção e o consumo de eletrônicos são elementos totalmenteinterdependentes. A indústria, com forte apoio da mídia (não só a imprensa especializada em 'informática', mas também a imprensa de variedades e em grande medida o entretenimento), se esforça constantemente em criar umailusão de obsolescência, lançando periodicamente novos equipamentos cominovação incremental - aquelas poucas novidades que vêm devagar, um pouquinho em cada nova versão. Já fazem alguns anos que os computadores novos não trazem mais do que versões um pouco mais rápidas de suas versões anteriores.

O principal problema do lixo eletrônico no país é que ainda não há a prática de dar a ele um destino específico. Poucos fabricantes têm um esquema para recolher produtos descartados. "O material vai parar em aterros sanitários junto com o lixo comum", diz Tereza Carvalho, diretora do Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (USP). Como os aparelhos contêm metais pesados, como chumbo, níquel e cádmio, as consequências são terríveis para o ambiente
Algumas ONGs, fabricantes e operadoras de telefonia tomaram iniciativas para dar um fim apropriado ao lixo eletrônico. Um dos exemplos é o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) da USP, inaugurado em dezembro.

China promove produção limpa e explora desenvolvimento verde

Desde a entrada em vigor da Lei de Promoção da Produção Limpa, todo o território chinês tem aplicado projetos de produção limpa, promovido transformação tecnológica e obtido progressos visíveis, contribuindo para concretizar as metas definidas pelo país para economia de energias e redução da emissão de poluentes. No futuro, a China vai incentivar ainda mais a produção limpa para realizar o desenvolvimento verde e sustentável.
No dia 22 de novembro foi realizado em Beijing, a reunião nacional sobre produção limpa. Mais de 300 representantes de todos os níveis do governo, associações e empresas, trocaram experiências e discutiram problemas enfrentados pelo setor.
A produção limpa significa que, através de aperfeiçoamento tecnológico e utilização de energias e matérias-primas limpas, é possível diminuir e até eliminar a emissão de poluentes em todo o processo de produção, serviços e uso de produtos. Assim, é aumentada a eficiência da utilização de recursos. Os prejuízos causados à saúde humana e ao meio ambiente também podem ser diminuídos e até eliminados.
Casos deste tipo se vêem em todos os lugares. Na produção agrícola, por exemplo, se utilizam tecnologias verdes para diminuir o uso de inseticidas e fertilizantes. Na produção industrial, se eleva a eficiência da utilização de carvão através de transformação tecnológica para economizar água e eletricidade.No transporte, automóveis são desenvolvidos com uso de combustíveis limpos e o transporte público é incentivado para aliviar os engarrafamentos e a emissão de poluentes.Ren Chenghao é diretor do gabinete da Associação de Indústria Têxtil da China. Ele indica que a produção limpa diminui visivelmente o gasto com energias no setor.
"No período da aplicação do 11º plano quinquenal do país, a indústria têxtil conseguiu um desenvolvimento rápido. Com a elevação do nível de vida da população, o volume de produção do setor aumenta cada vez mais. No entanto, segundo estatísticas do governo central, o gasto de energias do setor não aumentou muito. A emissão de carbono permanece abaixo do padrão, e o uso da água é bem controlado. Mas, no futuro, o setor ainda vai enfrentar desafios. Por isso, devemos continuar o ajuste estrutural e encontrar novos métodos para resolver os problemas."
A Lei de Promoção da Produção Limpa tem um significado histórico, sendo a primeira lei do país que visa diminuir a poluição em todo o processo de produção. Desde então, a produção limpa tem sido incluída no planejamento do desenvolvimento socioeconômico do país. A China também incentiva pesquisas tecnológicas e formação de pessoal. Agora, em cada ano, cerca de 50.000 trabalhadores recebem formação para dominar técnicas de produção limpa. De 2003 a 2009, devido a projetos de transformação tecnológica, foi feita uma economia de energia equivalente 50 milhões de toneladas de carvão na produção.
Xie Zhenhua é vice-diretor da Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Planejamento. Ele salientou que, no futuro, o país vai incentivar ainda mais a produção limpa em setores, zonas e parques industriais de grande importância.
"Devemos dedicar mais esforços na produção limpa em áreas como indústria, agricultura, construção, transporte e serviços. Na indústria, promovemos a transformação tecnológica para reduzir o consumo de energia e a emissão de poluentes. No transporte, devemos incentivar meios mais limpos e eficazes de transporte para aliviar os engarrafamentos e o consumo de energias."
Além disso, o país ainda vai reforçar as coordenações de políticas, aperfeiçoar leis e regulamentos e reforçar a inovação tecnológica e a formação de pessoal, a fim de elevar a capacidade e o nível da produção limpa.

Banco Mundial investiu somas recorde em ‘energia suja’

Somas recorde estão sendo investidas pelo Banco Mundial na geração de energia pela queima de carvão - que, em termos de emissão, é a forma mais intensiva de obtenção de energia do mundo. O investimento acontece a despeito do compromisso de reduzir as emissões de carbono que geram aquecimento global.
O Banco Mundial afirmou que um total de US$ 3,4 bilhões ou um quarto de todos os fundos existentes para projetos de energia foram gastos até junho deste ano para bancar a construção de novas estações de geração de energia movidas a carvão, incluindo a controversa usina Medupi, na África do Sul. No mesmo período o banco gastou U$ 1 bilhão em prospecção de óleo e gás.Contudo, o Centro de Informações Bancárias, que examinou os gastos, discordou da soma veiculada e afirmou que a soma investida pelo Banco Mundial em projetos de geração de energia a partir do carvão foi de US$ 4,4 bilhões no ano fiscal de 2009/2010.
A discrepância é atribuída a não inclusão de US$ 1 bilhão investido na Índia na construção de uma rede de transmissão de energia entre estações movidas à carvão. O Banco entende que não deve computar essa soma, em não se tratando de investimento direto na construção de termelétricas.
Grupos ambientalistas afirmam que os gastos com carvão no período 2009/1010 foram quarenta vezes maiores do que cinco anos atrás, e reclamaram de "incoerência no cerne da filosofia do Banco Mundial em termos de investimentos em energia" que poderia prejudicar tentativas de longo prazo de reduzir emissões de carbono e outros gases causadores do efeito estufa de usinas como estas.
"Ao mesmo tempo que o banco está querendo obter controle sobre os bilhões que serão canalizados para os países em desenvolvimento para ajudá-los a lidar com o aquecimento global, continua emp´restando quantias altíssimas para financiar geração de energia através do carvão", disse Alison Doig, conselheiro senior em mudancças climáticas da Christian Aid.
"Nós sabemos que o carvão é o mais sujo de todos os combustíveis fósseis - aquele que mais contribui para a crise climática que está tendo efeitos devastadores sobre a vida das pessoas, sobretudo os mais pobres. Nós também sabemos que ao financiar aconstrução de usinas termelétricas o banco está condenando os países a usar carvão pelos próximos 40, 50 anos", completa.
O Banco Mundial defendeu seus empréstimos dizendo que as previsões para 2010 foram distorcidas por dois grandes projetos em Botswana e África do Sul. Afirma ainda que desde 2005 investiu US$ 4,5 bi em energia oriunda do carvão contra US$ 12 bi em energias renováveis, incluindo um recorde de investimento nesse setor no ano passado.
Roger Morier, porta-voz do Banco, declarou que as usinas de carvão foram subsidiadas apenas em "circunstâncias excepcionais, em países que não tinham outra opção de fontes geradoras de energia". Segundo ele "o portfolio de energia do banco está orientado para as energias renováveis e para a eficiência energética".

Brasil como líder

De acordo com o relatório do Pnuma, o Brasil é o maior mercado mundial de energias renováveis. Cerca de 46% de toda a energia consumida no país são provenientes de fontes limpas. E 90% dos carros produzidos hoje no Brasil são bicombustíveis, podendo rodar com gasolina ou álcool.
A agência das Nações Unidas diz ainda que o Brasil é também o líder global no financiamento de energias limpas. Mais de 90% de novos investimentos registrados na América Latina ocorreram no país.

Fontes de energia suja :

A exploração e a queima desse recurso não-renovável reduzem a biodiversidade, degradam os ecossistemas e comprometem os recursos hídricos, destruindo também o potencial turístico de áreas inteiras, esses são os motivos pelos quais a energia térmica, que é gerada a partir do carvão mineral não é bem vista e acaba por ser classificada como “energia suja”.

Energia nuclear : é muito criticada pelos ambientalistas devido aos efeitos negativos da radiação. 
As conseqüências sobre a saúde humana dos acidentes já ocorridos em usinas nucleares pelo mundo vão de lesões a órgãos vitais, até a leucemia e outros tipos de câncer. O lixo atômico também é um grande problema, mesmo quando armazenado em recipientes especiais, representa risco de contaminação do ar e da água.

Petróleo : por ter suas reservas concentradas em poucos países e o petróleo ser motivo de disputas econômicas e de conflitos armados também não é bem vista, por ser uma das maiores fontes de poluição do ar, também é classificada como “energia suja”.

Gás natural :é extraído do subsolo, de jazidas rochosas ou próximas de plataformas marítimas, deve ser transportado às zonas de consumo, que podem estar próximo ou a quilômetros de distância. 
O transporte de suas jazidas até as áreas de consumo se realiza através de tubos de aço subterrâneos de grande diâmetro, chamados de gasodutos. Embora seja menos poluente do que o carvão ou o petróleo, o gás natural também é finito e não-renovável, além de contribuir com as mudanças do clima no planeta.


Carvão mineral : O principal problema da utilização do carvão prende-se com os poluentes resultantes da sua combustão. Sua queima, conduz à formação de cinzas, dióxido de carbono, dióxidos de enxofre e óxidos de azoto.

Fontes de energia limpa :

São cinco os principais tipos de energia limpa – aquela que não libera (ou libera poucos) gases ou resíduos que contribuem para o aquecimento global, em sua produção ou consumo.


 SOLAR : A energia luminosa do sol é transformada em eletricidade por um dispositivo eletrônico, a célula fotovoltaica. Já as placas solares usam o calor do sol para aquecer água. Maiores produtores: Japão e EUA.
PRÓS: fonte inesgotável de energia; equipamentos de baixa manutencão; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: producão interrompida à noite e diminuída em dias de chuva, neve ou em locais com poucas horas de sol. 

• EÓLICA : O vento gira as pás de um gigantesco catavento, que aciona um gerador, produzindo corrente elétrica. Maiores produtores: Alemanha, Espanha e EUA.
PRÓS: fonte inesgotavel de energia; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: poluicão visual (um parque eólico pode ter centenas de cataventos) e, às vezes, sonora (alguns cataventos são muito barulhentos); morte de pássaros (que, muitas vezes, se chocam com as pás dos cataventos). 

• DAS MARÉS : As águas do mar movimentam uma tur bina que aciona um gerador de eletricidade, num processo similar ao da energia eólica. Não existe tecnologia para exploracão comercial. Franca, Inglaterra e Japão são os pioneiros na producão.
PRÓS: fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras.
CONTRAS: a diferenca de nível das mares ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros; producão irregular devido ao ciclo da maré, que dura 12h30. 

• BIOGÁS : Transformacão de excrementos animais e lixo orgânico, como restos de alimentos, em uma mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima é fermentada por bactérias num biodigestor, liberando gás e adubo.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de pagar por ele.
CONTRA: o gás é difícil de ser armazenado. 

•BIOCOMBUSTÍVEIS : Geracão de etanol e biodiesel para veículos automotores a partir de produtos agrícolas (como semente de ma mona e cana-de-acúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores,que sofrem processos físico-químicos. O Brasil está entre os maiores produtores mundiais.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricacão absorvem CO2 em sua fase de crescimento.
CONTRA: producão da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de alimentos. 

Consumo de energia no Brasil cresce 13,7%...

O consumo  recorde de energia na indústria registrado em julho, que superou em 13,7% o consumido do mesmo período do ano passado, e a alta do consumo médio residencial, de 4,2% - a maior desde 2001 - não representam ameaças ao abastecimento, pois o sistema está trabalhando com folga e sem gargalos ao crescimento. A análise é do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, que comentou a divulgação nesta segunda-feira da mais recente edição da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, referente ao mês de julho.

“Nós estamos com excedente grande de energia elétrica. Com as obras contratadas até 2014, temos um excedente de 5 mil megawatts (MW) médios, que permite ao Brasil crescer 7% ao ano. A situação está totalmente sob controle e não há nenhum risco de desabastecimento. A energia elétrica não é um gargalo para o Brasil, que pode crescer a altas taxas, sem risco de faltar energia”, afirmou Tolmasquim.
Segundo ele, a construção de grandes hidrelétricas na Região Amazônica – Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, e Belo Monte, no Rio Xingu - são garantia de abastecimento futuro.
“Essas hidrelétricas estão tendo as obras antecipadas. O início da operação comercial de Santo Antônio será em dezembro de 2011 e Jirau vai ser antecipada em um ano. A tendência é de que Belo Monte adiante também e antecipe a geração”, disse o presidente da EPE.
De acordo com a resenha divulgada hoje, os números relativos a julho deste ano demonstram consumo de 34.382 gigawatts-hora (GWh), alta de 8,4% sobre julho do ano passado. De janeiro a julho, o aumento foi de 9,7% frente a igual período de 2009.
O destaque foi o consumo industrial, que atingiu 15.915 GWh em julho, representando um crescimento de 13,7% sobre o mesmo mês de 2009. O maior consumo em julho havia sido alcançado em 2008, com 15.823 GWh.
O consumo residencial registrou crescimento de 4,2% sobre julho de 2009, atingindo 8.447 GWh, com 57,1 milhões de unidades consumidoras (3,5% superior ao ano passado). O consumo médio mensal, de janeiro a julho, por residência, ficou em 157,2 KWh, o maior desde 2001, que foi de 163 KWh para o mesmo período.
Para Tolmasquim, a expansão em 2010 não pode ser creditada apenas à comparação sobre o ano anterior, que ainda teve reflexos da crise econômica mundial, mas à aceleração do crescimento econômico do país e ao maior número de brasileiros que passam a fazer parte do sistema, por meio do programa Luz para Todos.
“Os dados mostram que o país está num período de crescimento bastante robusto da indústria e de aumento de renda da população, o que gera aumento do consumo residencial. O número de ligações também aumentou muito. Havia no país um contingente grande da população que não tinha energia elétrica e o Luz para Todos permitiu ligar essas pessoas à rede, o que significa maior consumo”. Segundo Tolmasquim, desde o início do programa, em 2004, até abril deste ano, foram incorporadas ao sistema 2,4 milhões de famílias, totalizando cerca de 12 milhões de pessoas.

Linha do metrô de Milão é alimentada por energia solar :

A linha vermelha do metrô de Milão, mais conhecida como M1, é abastecida com energia solar gerada a partir de uma usina situada sobre o telhado da Azienda Trasporti Milanesi, empresa responsável pelo transporte urbano na cidade italiana de 1,3 milhão de habitantes.Segundo apuraram os pesquisadores da Plataforma de Cidades Sustentáveis, a usina de 23.000 metros quadrados possui medidores com capacidade para produzir até 1,4 milhão de kilowatts de energia por ano. Desde a ativação do projeto, ao final de 2009, a iniciativa ajudou na redução de 70 toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2).
                                                       Linha M1 do metrô de Milão 


Dotada de 24,7 Km de extensão, a M1 liga as estações de Sesto FS e Rho Fiera, por meio de um ramal entre Buonnarroti e Bisceglie. A M2, que liga Abbiategrasso a Gessate, com um ramal entre Cascina Gobba e Cologno Nord, possui 34 Km de vias, enquanto a M3, com 13 Km de extensão, é a mais curta do sistema e liga San Donato ao Maciachini.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que o setor de transporte é responsável por 22% a 24% das emissões mundiais de CO2. A utilização de uma fonte renovável energética, como é o caso da energia solar, contribui com a redução de gás carbônico na atmosfera, fator que também diminui a poluição atmosférica e os consequentes problemas de saúde.

Noticia :


Frota de ônibus de Belo Horizonte circula com diesel menos poluente:

A frota cativa de ônibus de Belo Horizonte passou a circular nesta semana com um combustível menos poluente, o diesel S-50, produzido pela refinaria da Petrobras em Betim, na região metropolitana de Minas Gerais. Representantes da Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Proconve (CAP) avaliaram na semana passada, dia 10 de novembro, o andamento da implementação da fase P-7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores e saíram satisfeitos com os resultados.


”Estamos otimistas com o que vimos. A frota de ônibus já está circulando com o novo combustível menos poluente e as obras para a construção de uma nova refinaria que vai produzir o diesel S-10 já estão em estado avançado, o que deve garantir o cumprimento, dentro do prazo, de todas as etapas estabelecidas ”, destacou o coordenador da CAP e gerente de Qualidade do Ar do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Rudolf Noronha.
A fase P-7 do Proconve prevê, a partir de 1º de janeiro de 2012, novos limites máximos de emissão de poluentes para os motores do ciclo diesel destinados a veículos automotores pesados novos, nacionais e importados.
Segundo a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Branca Americano, o combustível menos poluente contribui para a qualidade de vida da população.“A melhoria da qualidade do ar nas cidades brasileiras está diretamente vinculada à melhoria dos combustíveis e ao aperfeiçoamento dos motores, de acordo com as regras determinadas pelo Conama.”
Além da capital mineira, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Fortaleza, Recife, Belém e Porto Alegre já possuem frota de ônibus abastecida pelo diesel S-50, o que também deverá virar realidade em Salvador em 2011. Além de menos poluente, o combustível também reduz a emissão de gases de efeito estufa lançados na atmosfera, que aceleram o aquecimento global.